Donald Trump vai à cúpula sobre a Ucrânia com o pé no acelerador — e deu o recado claro: “não vou deixar o Putin me enganar”. A declaração acendeu o alerta sobre possíveis acordos que deixem os Estados Unidos e aliados de fora. — por Junior Flávio, Opz Play.
Trump chega à cúpula de alto risco
Na véspera da aguardada cúpula em Alaska com Vladimir Putin, Trump reforçou a postura firme: disse que não será enganado pelo líder russo e que só avançará se tiver garantias reais. Ele ainda surpreendeu ao sugerir que Rússia e Ucrânia podem fechar um acordo rapidamente, mesmo sem envolver diretamente os interesses americanos ou aliados The Wall Street Journal+12The Guardian+12France 24+12.
Mensagem direta e alarmes internacionais
Trump avaliou que há “75% de chance de sucesso” na conversa — mas também expressou ambiguidade ao mencionar possibilidade de acordo bilateral entre Rússia e Ucrânia que “não envolva os EUA” The Guardian. Isso gerou preocupação entre aliados, pois abre brechas para decisões que poderiam favorecer os interesses de Putin, e comprometer o posicionamento de Kiev.
Contexto diplomático e reação da Europa
A cúpula acontece em meio a tensões diplomáticas intensas. Líderes europeus já alertaram que qualquer acordo sem a presença da Ucrânia seria inaceitável e lembraram que só haverá paz com cessar-fogo firme e segurança garantida para Kiev The Guardian+15The Guardian+15The Times+15. Trump, por sua vez, garantiu que a Ucrânia será envolvida em futuras conversas, mesmo após o encontro com Putin New York Post.
Putin elogia atitude de Trump
Na contramão dos alertas externos, Putin disse ver em Trump “esforços enérgicos e sinceros” para encerrar a guerra — e manifestou otimismo quanto a um eventual acordo que inclua cooperação em segurança e economia, dependendo do desenrolar da cúpula Financial Times.
O que está em jogo
O encontro entre Trump e Putin em Alaska não visa apenas a paz na Ucrânia — pode redefinir a posição geopolítica dos EUA. Trump oscila entre firmeza (ameaçando sanções se Putin não avançar para o cessar-fogo) The Guardian+9The Washington Post+9The Times of India+9, e pragmatismo diplomático, alegando estar aberto a negociações rápidas mesmo sem Kiev à mesa.