O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (28) a nova estimativa populacional do país: o Brasil soma 213.421.037 habitantes em 2025. O dado leva em conta a contagem de pessoas até 1º de julho e foi publicado no Diário Oficial da União.
Esse número representa um crescimento de 5,1% em relação ao Censo 2022, quando o país contabilizava pouco mais de 203 milhões de brasileiros. Porém, mesmo com esse aumento, o IBGE alerta: a partir de 2042, a população nacional começará a encolher, antecipando em seis anos a previsão feita anteriormente.
📍 Estados mais populosos
- São Paulo segue liderando o ranking, com 46,08 milhões de habitantes, equivalente a 21,5% da população nacional.
- Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 21,39 milhões, seguido pelo Rio de Janeiro, com 17,22 milhões.
- O estado menos populoso é Roraima, com 738,7 mil habitantes, mas também o que apresentou o maior crescimento relativo (+3,07%).
Já os menores avanços populacionais foram registrados no Rio de Janeiro e em Alagoas (+0,02% cada), além do Rio Grande do Sul (+0,03%).
📉 O futuro da população brasileira
Segundo as projeções, a população do Brasil deve atingir o pico de 220 milhões em 2041. No entanto, já no ano seguinte começará a cair, podendo chegar a 199,2 milhões em 2070.
Esse cenário reflete a queda nos índices de natalidade. Somente em 2023, o país registrou 2,51 milhões de nascimentos, o menor número desde 1976, marcando o quinto recuo consecutivo.
💡 Por que esses dados são importantes?
As estimativas populacionais do IBGE são fundamentais para:
- Distribuição de recursos da União para estados e municípios (Fundos de Participação);
- Planejamento de políticas públicas de saúde, educação e infraestrutura;
- Definição de indicadores sociais e econômicos, que norteiam investimentos e estratégias governamentais.
🔎 O que está em jogo
O Brasil enfrenta o mesmo desafio de vários países desenvolvidos: uma população que envelhece rapidamente e terá menos jovens para sustentar o crescimento econômico. Especialistas afirmam que será necessário adaptar políticas de previdência, mercado de trabalho e saúde pública para lidar com essa transição demográfica.
Reportagem: Junior Flávio — OPZ Play
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