Atirador identificado e vítima protegida: o que sabemos sobre invasão ao Hospital Pedro II, no Rio
Uma invasão armada ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, acendeu o alerta nas redes de segurança pública. Na madrugada de quinta-feira (18/9/2025), cerca de oito homens encapuzados com fuzis invadiram o prédio médico em busca de Lucas Fernandes, paciente baleado em uma emboscada. A ação ocorreu com mais de 300 internados, incluindo oito mulheres em trabalho de parto. A vítima não foi localizada porque já havia sido deslocada para outra ala do hospital, por motivos de segurança. A Polícia Civil já identificou o atirador líder do grupo.
Como ocorreu o ataque no Pedro II
Segundo apurações de veículos como Poder360 e Tempo Real, o ataque ocorreu por volta das 2h30 da madrugada.Oito homens armados renderam seguranças no estacionamento do hospital, adentraram áreas internas, inclusive centro cirúrgico — embora Lucas Fernandes já tivesse sido levado para a enfermaria, escapando da ação direta.
Quem são os investigados e motivações
- Os autores eram milicianos, conforme investigações da Polícia Civil.
- O alvo, Lucas Fernandes, de 31 anos, teria envolvimento com conflitos de facções e disputas locais.
- Um dos invasores usava uniforme falso da DRACO-IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) da PCERJ — o que indica preparação para máscara de autoridade.
Impacto sobre pacientes, funcionários e segurança hospitalar
O incidente causou medo entre funcionários e pacientes. O hospital abrigava cerca de 300 pessoas internadas e tinha mulheres em trabalho de parto, o que aumenta os riscos e gravidade do evento. Funcionários relataram sensação de insegurança pós-incidente.
A Secretaria Municipal de Saúde e as autoridades de segurança reforçaram policiamento no local. Viaturas militares foram vistas ainda na porta do hospital em operação de contenção.
A Polícia Civil declarou que o líder já foi identificado. Autoridades apuram implicações da milícia, uso de armas, disfarces e uniformes falsos. caso pode gerar apurações porcrime organizado, atentado contra segurança pública, invasão hospitalar e violação de domicílio.
Contexto maior: milícias e violência em unidades de saúde
Hospital Pedro II é mais um caso recente de unidades de saúde invadidas por organizações criminosas. A atuação de milícias no Rio agrava a insegurança em bairros de periferia, especialmente em Santa Cruz, onde há histórico de conflito territorial.
Junior Flávio – Opz Play