Zema Apoia Sanções de Trump Contra Moraes e Defende Anistia a Bolsonaro

Romeu Zema subiu o tom: apoia sanções de Trump contra Alexandre de Moraes, acusa Lula de causar retaliação e defende anistia a Bolsonaro como solução política. É visão fria, estilo mercado político. — por Junior Flávio, Opz Play.

Sanções dos EUA contra Moraes e o aval de Zema

Em entrevista à BBC News Brasil, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou apoio às sanções dos Estados Unidos contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e atribuiu a retaliação à “postura do governo Lula” na condução de processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Zema reiterou que isso “deu motivos para a resposta americana” e não vê interferência indevida na soberania brasileira.

Anistia a Bolsonaro: “passar a régua e olhar para o futuro”

Sobre a polêmica proposta de anistia a Bolsonaro e outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro, Zema foi claro: “passar uma régua e uma borracha nesse episódio e olhar para o futuro”. Ele afirmou que a política deve buscar soluções, e não votos — mesmo diante da impopularidade dessa ideia entre os eleitores (61% se opõem, segundo Datafolha) cbn+1.

Relações com Bolsonaro e estratégias para 2026

Disse à CNN que tem “muito em comum com Bolsonaro”, reconhecendo sua influência na consolidação da direita no Brasil. Embora admita que não contará com apoio no primeiro turno de 2026, Zema acredita em possíveis alianças no segundo. Esse movimento faz parte de sua busca para fortalecer o partido Novo diante da cláusula de barreira, que exige ao menos 13 deputados federais eleitos para garantir sua sobrevivência eleitoral CNN Brasil+1.

Tarifaço, BRICS e diplomacia econômica

Zema classificou a imposição de tarifas pela administração Trump como consequência política do governo Lula, comparando os EUA a “um cliente que deve ser tratado bem”. Ele criticou o alinhamento com o BRICS, chamando o grupo de incoerente e pouco agregador ao Brasil. É estratégia para apontar falhas na condução externa do país e reforçar laços com o mercado americano UOL Notícias+1.

O que está em jogo

Esse posicionamento de Zema revela uma tentativa clara de se destacar como líder da centro-direita pragmática — jogando no tabuleiro político de olho nas eleições presidenciais de 2026 e na sobrevivência do partido Novo. Escolher dialogar com forças externas, defender anistia e criticar o governo federal é uma aposta arriscada, com impacto direto nas bases eleitorais e nos acordos partidários.

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